Décimo segundo dia - Bodegas Pizzorno (08/04/2019)
Este foi um dos dias reservados a deixar a moto quietinha na garagem. Iríamos visitar as Bodegas Pizzorno e bebida e moto não combinam.
Na van para a bodega
A van nos buscou no hotel pontualmente às 10:00 e por volta de 11:20 (após buscarem todos os demais participantes do passeio em seus respectivos hotéis) chegamos à Bodega, que fica na cidade de Canelón Chico, na província de Canelones.
Fomos recebido pelos guias Vera e Lúcio, que nos levaram para um tour pelo vinhedo, onde conhecemos o processo de cultivo e colheita do vinho, depois fomos conhecer os tanques de fermentação e a cave (gosto muito de vinhos mas custava a entender a diferença técnica entre um vinho jovem e um vinho reserva. Agora eu pelo menos sei a diferença e em que ocasiões optar por um ou outro).
Após a cave, era hora da parte mais aguardada do dia... a degustação de vinhos com almoço harmonizado... rsrsrsrs.
A degustação (não vou entrar em muitos detalhes técnicos, este blog é de moto e não de vinhos rsrsr) iniciou com um Sauvignon Blanc, acompanhado de empanadas sensacionais (uma de queijo com espinafre, a outra de carne). Em seguida, um rosé acompanhando a entrada (minha esposa pediu o risoto de cogumelos, eu pedi a salada com salmão defumado e ovo poché). Após a entrada, o prmeiro tinto, um Tannat reserva. Nisto veio o prato principal (ambos pedimos o lomo - filet mignon - com batatas) e a última taça de vinho da degustação (mas não do almoço rsrsrs), um blend de 50% Tannat, 30% Malbec, 20% Cabernet Sauvignon. Com ele veio a sobremesa (e a possibilidade de repetir os vinhos favoritos rsrsrs) que no meu caso foi um SENSACIONAL (ou como dizem por aqui, exquisito) pudim de leite com coco e dulce de leche uruguaio.
Me perdoem os fãs do dulce de leche argentino, mas o doce de leite uruguaio, não tão conhecido dos brasileiros, é BEM melhor. Alias, tudo o que vem de bovinos no Uruguai é melhor que na Argentina - não que na Argentina seja ruim, é ótimo e via de regra melhor que no Brasil (salvo nosso querido queijo-de-minas e nosso doce de leite que não se compara ao dos hermanos por ser bem diferente em sabor e textura) - só que a carne e os laticínios uruguaios conseguem ser ainda melhores que os argentinos: a qualidade do pasto influi diretamente na qualidade dos produtos do boi... falaremos mais sobre isso à frente.
Após o passeio entramos na van, doidos para comprar pelo menos uma meia dúzia de vinhos pra levar pra casa, mas de moto, com a bagagem já cheia, não dá.
Voltamos para nosso hotel, descansamos um pouco e saímos para jantar, com o intuito de nos despedirmos dessa cidade sensacional que é Montevideo... fomos ao Garcia, parrillaria próxima ao nosso hotel (fica do outro lado da rua do La Perdiz onde eu havia almoçado no dia de minha chegada à cidade) , onde eu comi simplesmente a melhor carne de toda a minha vida. Um baby beef ao ponto perfeito, acompanhado de sensacional batata assada na brasa com (muita) manteiga e um Tannat RPF (Bodegas Pisano) para fechar.
Dormimos cedo, para amanhã não perdermos a hora para o embarque no Buquebus rumo a Buenos Aires.
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