sexta-feira, 13 de abril de 2018

Acessórios - Instalando o sistema de som na moto

Sim, vocês não leram errado não. Instalei um sistema de som na Heritage.



Quê? Som na moto? Como assim?

Achou que era isso, né?

Não, não tô falando desses trios-elétricos que vemos em encontros de moto no interior, nada disso, tá doido 😆😆😆

O foco aqui é outro. Não é som pra fazer festa, é para ouvir uma musiquinha na estrada. Quem me conhece sabe que há mais ou menos um ano e meio eu já andava com um sistema de som na minha antiga Deluxe, um kit MC400 da marca Boss. E lá pros idos de 2007 eu já usava algo parecido na minha Burgman 400 (um sistema da Shark Motorcycle Audio, mas não tirei fotos na época). O fato é que eu gosto de curtir uma musiquinha na estrada (e às vezes até na cidade, indo trabalhar) mas detesto usar fones de ouvido pra isso, ainda mais dentro do capacete (me isola dos ruídos externos e ainda incomodam nas orelhas). Também não gosto de usar o intercomunicador Bluetooth para isso, preferindo deixá-lo apenas para uso como intercomunicador (para falar com minha mulher na garupa) ou receber instruções do GPS. E não, eu não vou comprar uma Touring (Ultra Glide/Street Glide/Road Glide) só por causa do som de fábrica., simplesmente porque NÃO SÃO motos adequadas ao meu perfil de uso, que é 90% urbano e apenas 10% em estrada.



O MC400 da Boss Audio é um bom sistema de som, não vou negar. Tem um volume suficiente para ouvir em alto e bom som mesmo em velocidade de estrada e com escapamento esportivo. 



Só que ele é meio "desajeitado" para instalar, já que o seu amplificador é separado (como era o Shark da Burgman 400, mas nela era mais fácil instalar os componentes de forma protegida dos elementos, pois havia locais de sobra para isso). Muita tralha pra espalhar, e como eu não tinha espaço sob o banco da Deluxe para instalar o módulo de potência, minha solução foi usar uma bolsa de ferramenta sobre o guidão, onde eu instalei o módulo e deixei toda a fiação embolada (no vídeo acima ainda não tinha colocado a bolsa e usava um rádio automotivo da Pósitron como fonte de áudio, baita gambiarra kkkk).


Outra coisa chatinha do kit da Boss é que os suportes dos alto-falantes são muito frágeis e acabaram quebrando (por conta da própria vibração da moto) durante uma viagem para Caldas Novas, o que me obrigou a bolar uma solução "reforçada" (usei o que sobrou dos suportes originais e um par de "tank lifts" de Sportster, mandei soldar e pintei com tinta spray).  


Para completar, a carcaça dos alto-falantes é de plástico meio vagabundo e o cromo começou a descascar há alguns meses. Mas... no que diz respeito a qualidade de áudio e potência do sistema, realmente nada a reclamar. E foi barato, paguei em torno de 400 reais aqui no Brasil na época.

Quando, pouco antes de resolver trocar a Deluxe, substituí o guidão de 16" por um de 11.5" (por questões de ergonomia, o ape hanger estava maltratando bastante minha coluna), eu acabei retirando o som para facilitar o trabalho do instalador e acabou que não o instalei de volta. O guidão mais baixo não deixava espaço para instalar a bolsa de ferramentas, eu não tinha espaço sob o banco para instalar o amplificador, logo eu não sabia ainda como ia fazer para voltar a ter música na moto.

A solução foi adquirir um novo sistema, com amplificador integrado aos alto-falantes, de forma que a instalação ficasse mais limpa. Quando comprei, ainda nem pensava em trocar a Deluxe, mas por um equívoco meu (esqueci de passar o CPF para o vendedor chinês da Aliexpress e só percebi isso dois meses depois, quando acessei o Aliexpress para ver o que estava acontecendo e vi que tinha um monte de mensagens do vendedor na minha caixa de entrada 😄😄😄😄) acabou que a encomenda só saiu DEPOIS que eu tinha trocado a moto (não fosse isso eu teria encomendado os novos falantes na cor preta, mas como o pedido já estava na agência dos correios da China aguardando só o necessário número do CPF para o envio ao Brasil não dava mais pra mudar - minha sorte foi que o chinês ERROU meu pedido e mandou com os suportes para guidão de 1" em vez dos de 1-1/4" que eu tinha pedido antes). 

O sistema escolhido (após alguma pesquisa) foi o MT485 da Lexin (existe com o mesmo código em outras marcas como Aoveise e afins, são idênticos na verdade, prática muito comum na China), uma "cópia melhorada" (algumas "features" a mais) do antigo Sound of Chrome da Kuryakyn (já descontinuado e substituído pela linha Road Thunder fabricada em parceria com a MTX Audio). O pacote foi entregue em minha residência no dia 4 de abril (lembrando que, em que pesem os problemas normais dos Correios brasileiros, a encomenda veio por frete expresso e só demorou mesmo por conta desse meu equívoco referente ao CPF - da regularização do meu cadastro com o vendedor à entrega - incluindo o processamento pela Receita e pagamento dos impostos pelo site dos Correios - foram apenas 22 dias). 


O MT485, além da entrada de áudio de 3.5mm (que todo sistema de áudio para motos tem) e amplificador/controle de volume integrados na peça (como no antigo Kuryakyn) ainda acrescenta o suporte a Bluetooth (que existia em uma das versões do modelo original) e uma porta USB que pode ser usada tanto para leitura de MP3 quanto para recarga de bateria de aparelhos eletrônicos (que não   é ao menos oferecida como opcional nem mesmo na linha atual de áudio da Kuryakyn). 

Diferentemente do MC400 da Boss (que não tem botão liga-desliga e por isso são instalados ou no pós-chave ou com uma chave liga-desliga suplementar em local acessível), este sistema possui uma chave liga-desliga bem acessível, podendo ser ligado sem problemas diretamente à bateria da moto. Eu particularmente prefiro, mesmo assim, ligar no pós-chave, pois SEMPRE existe o risco de algum engraçadinho curioso mexer nas caixinhas, deixar o sistema ligado e acabar arriando a bateria da moto (ou até mesmo de eu mesmo esquecer de desligar). Claro que ligar no pós-chave gera um inconveniente, que é a perda da última faixa tocada via USB toda vez que você desliga a motocicleta(*). Todavia, como eu pretendo usar meu velho iPod Nano de 8Gb ligado via entrada auxiliar (nada de pen drive, eu queria a USB mais para recarga de aparelhos mesmo), isso não chega a ser um problema. (**)

(*) nos testes pós-instalação, diferentemente do que eu esperava, isso não ocorreu
(**) como o USB funcionou melhor do que eu esperava, não vou usar o iPod na moto

Como boas características do sistema adquirido, estão: a construção em material metálico (creio que alumínio) cromado, parece feito para durar; o amplificador e controle de volume integrados; o EXCELENTE acabamento geral da peça; os chicotes elétricos devidamente identificados e bem protegidos (com ressalvas, mais à frente); USB e Bluetooth integrados; manual em vários idiomas incluindo o Português (ainda que seja aquela tradução by Google típica dos produtos Made in China); embalagem bem caprichada; suportes com parafusos fora do padrão (usam um tipo de Philips de 3 pontas, com a ferramenta incluída no pacote), visando dificultar furtos; vem com tudo o que você precisa para instalar, até mesmo as abraçadeiras plásticas para amarrar fiação;

Caixinhas parecem ser bem construídas, nesta imagem dá pra ver o controle de volume integrado

Não gostei: o anúncio da Aliexpress me fez crer que eram DUAS portas USB, uma exclusiva para tocar MP3 e outra exclusiva (de maior amperagem e conector vermelho) para carregamento de smartphones - você nunca sabe qual é o lote que o vendedor vai mandar ; sistema de ligação elétrica é simples demais, só com positivo e negativo (eu preferiria um sistema de três fios, um positivo, um negativo e um de acessórios, para ligar ao pós-chave mantendo a memória da última faixa tocada via USB); em que pese a aparente boa qualidade de toda a fiação, o porta-fusível que veio no chicote da peça é MUITO vagabundo e tive de substituir por um à prova d´água, mais adequado para o uso na motocicleta; o preço deste modelo é deveras elevado (200 dólares fora o imposto de importação) se comparado a outros "xing-lings" (mas é o mais bem feito deles, o único em que as caixinhas são feitas em metal e não em plástico). 

O porta-fusível original tosco, que foi substituído por um à prova d´água. Mas os cabos pelo menos são todos identificados.

Devo dizer, aliás, que o preço realmente é elevado: o conjunto "Road Thunder Speaker Pods" da Kuryakyn custa os mesmos 199 dólares (*) , e só não optei por eles porque inexplicavelmente o fabricante optou por uma configuração sem controle de volume acessível nos falantes - o controle de volume é controlado pela fonte sonora, seja o iPod seja o smartphone (ou seja, muito desajeitado para uso durante a pilotagem da motocicleta) e pra completar o módulo Bluetooth (que inclui um controle de volume - ainda que específico para uso com dispositivos Bluetooth) é avulso, mais 120 dólares. Fora o frete dos EUA que é bem mais caro (em torno de 70 dólares) e ultimamente tem demorado mais que as encomendas da China (as minhas manoplas vindas da Revzilla, que já levaram a 63 dias úteis - 90 corridos, dos quais 75 correram com o pacote já em solo brasileiro  - que o digam).

(*) quando da redação deste artigo fiz uma pesquisa na Aliexpress e o preço do MT485 já baixou um pouco, está em torno de USD 190 já considerando o frete. 

Instalação


Para ligar ao pós-chave sem mexer na fiação original da motocicleta, eu encomendei na concessionária o electrical connection upgrade kit (part number 69201599A), que chegou à concessionária daqui no mesmo dia em que recebi o som em casa. Este kit e específico para Tourings a partir de 2017 e Softails 2018 - para outros modelos é diferente (por exemplo para as Dynas 11-17, Softail 11-17 e Sportster 2014-up é o part number  72673-11, para as outras Tourings é outro part number, para motos sem sistema CAN-BUS é outro). 

A instalação, por si só, não é DIFÍCIL, tecnicamente falando. Ela é apenas MUITO TRABALHOSA, ou seja, é algo simples (ligar alguns fios facilmente identificáveis) mas que vai consumir algum tempo de trabalho pois você precisará mover ou desmontar algumas partes da moto para conseguir acessar os locais para trabalhar (recomendo tirar o pára-brisa para instalar as caixas no guidão, e é OBRIGATÓRIO remover o assento, as duas tampas laterais e levantar a traseira do tanque de combustível). Então, já aviso: se você não se sente à vontade para fazer isso, recomendo que pague alguém (que entenda de Harleys, por favor) para fazê-lo.

Tire tudo do caminho para trabalhar

Na Softail 2018 essa tarefa ainda é um bocado mais complicada (novidade...rsrsrs), pois é BEM trabalhoso acessar o pólo positivo da bateria (passo obrigatório,seja para ligar o som diretamente à bateria, seja para usar o conector de acessórios). Aliás, parece que todo o projeto da nova moto foi feito com o intuito de dificultar o trabalho daqueles que (como eu) gostam de colocar a mão na massa e cuidar das próprias motos. Partes que eram facilmente acessíveis nas antigas estão bem trabalhosas nas novas, como por exemplo bateria e velas de ignição.

Não vou detalhar aqui a instalação do conector de acessórios (o procedimento é diferente para cada modelo motocicleta e o manual da peça é bem explicativo para quem entende), mas este vídeo no Youtube mostra bem qual é a dificuldade para acessar o terminal positivo da bateria na Softail 2018 (digamos para conseguir chegar ao conector positivo você tem que fazer 80% do trabalho que seria necessário para a remoção da bateria).



Por conta dessa complicação, eu recomendo SERIAMENTE que se você tiver intenção de instalar qualquer acessório elétrico em uma Softail 2018 (mesmo que uma simples tomada 12V), que gaste o dinheiro para adquirir o conector de acessórios (69201599A), pois a posição da bateria dificultará qualquer intervenção que você precisar fazer no futuro, e com o conector você pode deixar a fiação em um local mais acessível para ligar novos acessórios. Aliás, se você não for fuçador como eu, recomendo que pague à concessionária a instalação do conector de acessórios, pois é algo REALMENTE CHATO E TRABALHOSO de fazer (75% do tempo do meu trabalho de instalação - aproximadamente uma hora e meia - foi SÓ para instalar o conector de acessórios). Até para um usuário fuçador e "sem medo de fazer burrada" (rsrssrsrs) como eu, devo dizer que o processo de instalação do conector de acessórios foi deveras... frustrante. Quase desisti pelo meio do caminho (trocar a embreagem da Sportster em casa foi mais fácil).

SEMPRE que for trabalhar na moto, não se esqueça de retirar o fusível principal
(e acertar novamente o relógio da moto depois do serviço)

Aliás, outra coisa que entrou na minha lista de compras é o cabinho para "chupeta" específico. É virtualmente impossível fazer uma recarga emergencial na bateria acessando-a diretamente (até mesmo porque o conector positivo fica COBERTO pela capa da bateria, e como vê-se no vídeo acima você tem que desmontar quase meia moto só pra chegar nele...). Pelo menos a Softail 2018 já tem um conector padrão SAE (sob a tampa esquerda) específico para isso, só preciso comprar a outra ponta do cabo para usar meu velho Battery Tender, caso um dia venha a ser necessário. Apenas acredito que este detalhe deveria ser explicado pelos consultores na entrega da moto (o cabo deveria, na verdade, ser fornecido com a moto - imagina você com a bateria arriada - algo que pode acontecer com QUALQUER um - e vai chamar o cara do seguro pra dar uma carga...).


A bateria na Softail 2018 fica embaixo dessa tralha toda, e o terminal positivo é coberto pela capa da bateria


Bom, voltando à instalação do som. Eu instalei o conector de acessórios e o deixei acessível, por trás da tampa lateral esquerda. Como o sistema de som vai montado ao guidão, você precisará passar a fiação lá da frente (guidão) para a parte central da moto, onde você colocar o conector de acessórios.

O ideal é passar o cabo de energia principal sob o tanque. É necessário afastar (não precisa retirar totalmente) o tanque de combustível para passar a fiação (recomendo só afrouxar o parafuso dianteiro do tanque e retirar o de trás, possibilitando assim levantar a parte traseira do tanque sem retirá-lo completamente, o que daria MUITO mais trabalho pois você precisaria, por exemplo, mexer com mangueiras de combustível, conectores de painel de instrumentos, etc, trabalho esse poupado pela alternativa de apenas levantar o tanque). MUITO cuidado para que os fios não fiquem em posição onde possam ser "mastigados" pelo encaixe do banco ou pelo funcionamento do amortecedor traseiro. Passado o fio, é só conectá-los aos fios do conector de acessórios (eu optei ligar no fio do pós-chave, como falei quero evitar de arriar a bateria por esquecer o som ligado quando descer da moto, mas o conector de acessórios também possui um fio para ligar "direto" caso você prefira). 

Passada a fiação, prende-se a mesma ao quadro (sob o tanque) usando as abraçadeiras plásticas (incluídas no kit), monta-se os suportes dos falantes no guidão (meu kit veio com suportes que servem tanto para 7/8" quanto para 1", mas se quiser para guidão de 1-1/4" tem que pedir especificamente quando encomendar). 

Estando tudo passado e ligado ao conector de acessórios, liga-se os plugues da parte dianteira do chicote do som ao seu conector específico (não tem como confundir, os três plugues são diferentes um do outro). Eu sugiro que, após montar as caixinhas, antes de plugar os cabos você os passe para dentro da nacele do farol (há um local de passagem sob o riser, por onde vai a fiação que sai do guidão - há espaço suficiente para passar os três cabos desde que você o faça um por vez). 

Ligue os demais conectores (o que liga a caixinha direita à esquerda e o conectores do chicote do som à caixinha principal (esquerda), o da caixinha direita à caixinha esquerda e plugue o conector de 3.5mm ao seu conector específico na caixinha esquerda (estou partindo do princípio que a caixinha com o controle de volume será instalada do lado esquerdo, como recomendado no manual).

Teste tudo e se estiver funcionando, se e abuse de abraçadeiras plásticas e fita isolante para esconder as sobras dentro da nacele, caso existam.

Remonte tudo o que foi mexido (tanque, banco, tampas laterais) e pronto.


A porta USB eu pretendo colar na mesa superior usando fita dupla face (ainda está solta). Com isso, já tenho na moto duas portas USB para recarga de gadgets na moto: a do som Lexin e a original da moto (esta fica na lateral esquerda do quadro, próxima à caixa de direção). 

Para completar o conjunto,  montei meu velho suporte Ram-Mount para o iPod no lado esquerdo do guidão (pluguei o cabo USB não na porta USB das caixinhas, mas na própria da moto, que é exclusiva para recarga de baterias, também passando o cabo por dentro da nacele)  e, voilà!


Uma coisa que eu gostei bastante foi que o pára-brisas "meio preto" da Heritage 2018 deixou o sistema bem discreto, quase escondido.


Comparando com o MC400


Primeiramente, devemos ter em mente que estou testando o sistema em motos diferentes: a antiga Deluxe tinha filtro de ar e escapamento esportivos (ainda que o escapamento fosse um Dominator bem comportado), e a Heritage está totalmente original (logo, bem mais silenciosa).

O primeiro teste, feito com a moto parada na garagem e usando o player de música do meu celular (tanto via Bluetooth quanto via conector cabeado) foi, devo dizer, decepcionante.

Todavia, se tratava apenas de problema com a fonte sonora. O limitador de volume do meu celular provavelmente está ativado (não tenho o hábito de usá-lo para ouvir música). Depois testei com o iPod Nano ligado ao conector de 3.5mm e a diferença no volume do som foi ABSURDA. Até 120 km/h (não fui além) dá pra ouvir música tranquilamente. Sim, o som distorce um pouquinho mais que o antigo, mas pode ser também o ajuste de volume do iPod muito alto e distorcendo na saída. Depois vou testar com mais calma e ajustar melhor as configurações de áudio.

Testei a funcionalidade de MP3 via USB, e funcionou melhor do que eu esperava, em alto volume e, diferentemente do que eu imaginava que ia acontecer, NÃO perde a última faixa tocada quando desliga a motocicleta (lembrando que todo o sistema está ligado no pós-chave). O único porém (que não é negativo, muito pelo contrário) é que ao religar o som, a última música tocada não recomeça de onde parou, mas sim do seu início. Fiquei deveras curioso em saber como o sistema, pode ser que ele tenha uma bateria interna, ou talvez ele grave algum arquivo no pen drive para indicar a última faixa tocada. Depois vou conferir isso.

De fato, o funcionamento do USB de forma melhor que a esperada me fez REMOVER o suporte de iPod, que agora será usado mesmo só em viagens, quando eu com certeza vou querer uma trilha sonora mais variada. Dessa forma, o visual da instalação ficou AINDA mais limpo.

Sim, o antigo som da Boss oferecia melhor qualidade de áudio e volume um pouco maior, não vou negar. Mas a diferença está aceitável, principalmente se levarmos em consideração que a instalação ficou bem mais "limpa" em todos os sentidos (tanto de aparência quanto de organização da instalação como um todo) e que tenho funcionalidades extras (Bluetooth e USB).

Em breve vou fazer um vídeo on-board para postar aqui.

Mas eu não posso usar caixinhas de som Bluetooth como aquelas residenciais da JBL?


Poder até pode. Mas já aviso, eu tentei (com uma Charge 2 e com uma Flip 4) e não gostei do resultado. A partir de 60km/h a música simplesmente desaparece, mesmo com o escapamento original a combinação de barulho de motor e vento é suficiente para encobrir a música, ainda que no volume máximo.  Elas são feitas para uso em ambiente aberto, sim, mas não em movimento e muito menos competindo com barulho de motor e vento. Aquele modelo da JBL feito para prender ao guidão é pior ainda, pois ele não foi feito pensado em motos, e sim em bicicletas, e tem pouquíssima potência.

E aquele kit Boom!Audio da HD, o que você acha dele?


Acho caro, ponto. 😁😁😁

Mas se você queria som na moto, não era melhor você ter comprado uma Street Glide/Road Glide/Ultra Glide?


Já falei, NÃO, catzo! 😁😁😁😁😂😂😂😂 Leia a primeira parte do post de novo, rsrsrsrs.

3 comentários:

  1. Amigo... Vc conhece outros modelos da BOSS?? Estive olhando no site deles e estou tentando importar o modelo PHANTOM800 ou o MC750B ou ainda o MCBK470B... Me dá uma ajuda ai com sua dica ou opinião... https://www.bossaudio.com/powersport-products/motorcycle/

    Então partiu pra Big Trail...?? Gostou da mudança?

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    Respostas
    1. não conheço os outros modelos, e pra ser bem sincero, eu hoje recomendaria mais os sistemas com amplificador integrado aos falantes, como o LX-S2 e o MT485 da Lexin.

      Sobre a mudança de moto, não, continuo com a Indian na garagem. A GS entrou apenas na troca pela Heritage 2018, e muito em breve vai para negócio.

      Gostei, mas ainda acho que "não é meu perfil". :-)

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  2. Dá para colocar numa chiefspringfiel

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