terça-feira, 11 de setembro de 2018

"Semi-detailing" caseiro (proteção de pintura 9H)

Já ouviram falar em nano-coating? Vou relatar um pouquinho da minha experiência (não é um tutorial) com o produto aqui. Fiz a aplicação em um dos carros da família (um Nissan March 2015) e na Heritage. 





Nota: Marcas e produtos citados no presente artigo não tiveram qualquer patrocínio ou participação, foram citadas apenas como referência, pois foram os que eu comprei (com meus próprios recursos) e utilizei, há inúmeras outras opções no mercado, não me pergunte qual marca de produto é a melhor ou pior pois eu NÃO SABEREI RESPONDER.


O nano-coating (chamado também de vitrificação cerâmica) é a "moda do momento" no mercado de detailing. Trata-se de um produto de alta rigidez que é aplicado como camada protetora à pintura, com alta repelência a água e alta resistência a riscos (classificação 9H, isto é, para conseguir riscar o revestimento é necessário uma grafite de dureza 9H). A durabilidade é em torno de 1 a 2 anos para produtos de aplicação caseira, ou até mesmo 4 a 5 anos (com manutenção e cuidados adequados) para produtos de aplicação profissional. O produto SUBSTITUI a cera que normalmente utilizamos para dar brilho nos veículos, não sendo recomendada nem mesmo a aplicação de camadas de cera sobre o nano-coating depois de aplicado. Na imagem abaixo (ilustrativa), gelcoat representa a pintura do veículo (que não é perfeitamente lisa) e compara a aplicação do nano-coating (partículas menores, provendo um acabamento mais uniforme) com a cera tradicional. A natureza do material (à base de cerâmica, diferentemente das ceras que são à base de óleo) também dá, segundo os defensores da tecnologia, uma maior durabilidade à aplicação, especialmente se cuidados adequados forem adotados para a manutenção.


Diferença entre nano-coating e enceramento

O produto "entra" nas microporosidades da pintura, para deixá-la o mais lisa e hidro-repelente possível, e para sua aplicação é absolutamente necessária uma preparação prévia. 

Normalmente o nano-coating é aplicado como complemento (etapa final) a um serviço de detailing mais completo, que envolve polimento em três fases (corte, refino e lustro) para remoção de imperfeições e defeitos (como riscos e "hologramas", isto é, marcas de polimentos mal feitos) e descontaminação com clay bar para "limpar os poros" da pintura do veículo, deixando-a pronta para receber o nano-coating.

Adquiri na Internet, por meio de um anúncio patrocinado de rede social, um produto chamado "Shield 9H". Enquanto esperava recebê-lo (vinha da China então demorou um bocadinho), procurei assistir vários vídeo-tutoriais na Internet sobre a aplicação do produto e acabei conhecendo mais sobre essa arte que é o detailing de veículos. Há outros produtos (inclusive com distribuidores nacionais) de ótima qualidade em lojas especializadas no ramo. Não vou indicar nenhum deles em particular. 


Shield 9H, o produto "genérico" que utilizei

O kit vem com o composto vitrificador, uma esponja e alguns paninhos de "TNT" para aplicação (se sobrar produto, jogue os aplicadores fora e compre aplicadores e paninhos novos para as novas aplicações - e o frasco aberto, se o produto restante não for usado depois de 20 dias, deve ser descartado também), e o manual de instruções.

O fato é que não adquiri o produto pensando em deixar o carro/moto com aspecto espelhado e digno de exposição não (embora isso seja possível, é algo que eu não tenho nem a capacidade nem a possibilidade de fazer - me faltam equipamentos, tais como uma politriz tipo roto-orbital e espaço adequado - não tenho acesso a tomada de energia na minha vaga de garagem). Eu adquiri o produto pensando especificamente no fator de proteção. Dentro dessa premissa, achei por bem "pular a fase" do polimento em três fases (corte, refino e lustro), mesmo sabendo que ignorar essas etapas deixaria minha pintura com alguns defeitos aparentes (e visíveis sob a camada de proteção) decorrentes de falhas em processo de lavagem (pequenos riscos causados por panos de má qualidade ou mal lavados - a pintura preta não perdoa!). Eliminando a etapa do polimento, então o processo se resumiria à lavagem, descontaminação com clay bar (necessária tanto para dar um "up" na aparência - ainda que não seja um brilho digno de show - quanto para a correta aderência do produto) e aplicação do nano-coating

Usei inicialmente o carro do meu sobrinho, um Nissan March 2015, azul petróleo, com aproximadamente 30 mil km rodados, como "cobaia" antes de aplicar o produto na Heritage. O carro nunca foi batido, mas já apresentava aqueles sintomas de contaminação da pintura após três anos de uso: micropartículas de poeira, de poluição, etc. Já não tinha mais aquele "brilho" de quando o comprei inicialmente para a minha esposa, há três anos. Não vou entrar nos detalhes do processo no carro, mas aqui está o resultado final após o "semi-detailing" (sem polimento), composto de três etapas: lavagem a seco, descontaminação com clay bar/IPA e aplicação de nano-coating (releve a qualidade da imagem por conta da iluminação):


Resultado no Nissan March do meu sobrinho, o "veículo cobaia"

Após a aplicação do produto, o carro ficou aproximadamente duas semanas parado (4 dias na sombra para cura do produto, e o restante do tempo por falta de uso mesmo) e pegando poeira, e foi só jogar água com mangueira de alta pressão (não foi preciso nem sabão, ou mesmo esfregar) e ficou limpo de novo. O vídeo a seguir é "comercial", mas ilustra bem a questão da hidro-repelência (ainda que de forma um pouco exagerada - também não vou tentar riscar nem o carro nem a moto para provar que funciona kkkkkk). 


Video comercial de demonstração, meio exagerado mas essa é a ideia


Resolvi,  então, aplicar o produto na Heritage. Também não vou focar no aspecto "tutorial" (no YouTube está CHEIO de tutoriais do processo, desde a descontaminação com clay até a aplicação do nano-coating). Entenda que o que relato aqui não é um "tutorial", estou apenas contando como foi o processo para vocês terem noção do trabalho que dá, sem intenção de ensinar ninguém a fazer.  Não me responsabilizo caso você tente fazer isso em casa e estrague sua pintura. É serviço pra gente chata e detalhista como eu, e você vai gastar BASTANTE tempo pra fazer, especialmente em moto - que, por incrível que pareça, dá mais trabalho para fazer isso que um carro. Também , pelo mesmo motivo, não me dei ao trabalho de fotografar o processo inteiro. Vou focar mais nos resultados. 

A Heritage está com seis meses de uso e aproximadamente (apenas) 4000km. Ocorre que no meu prédio tem muitos veículos a diesel (meu vizinho de vaga mesmo possui uma Hilux antiga) então mesmo com a moto parada, a pintura acaba sendo contaminada pelas partículas de poluição. Há ainda o agravante da pintura preta ser extremamente sensível a pequenos riscos, que facilmente aparecem. Esses pequenos riscos lá ficaram, já que como eu falei, optei por NÃO fazer o polimento em três etapas para retirá-los antes do nano-coating. Isso eu farei mais pra frente, quando a moto tiver seus dois ou três anos de uso, quando justificará a despesa de pagar um profissional para fazer todo o trampo. Mas o procedimento básico de lavagem e descontaminação, esse sim foi feito.

Como a minha intenção com a motocicleta era mais de proteger a pintura do que de dar aquele brilho  espelhado digno de show, uma das premissas seria aplicar o produto em toda parte pintada exposta, como por exemplo o quadro, as capas das bengalas, as balanças, tampa da primária, protetor de radiador, protetor de motor, etc. O produto TAMBÉM PODE ser aplicado em cromados e em partes quentes, então também o apliquei na lateral direita do motor e nos escudos de calor do escapamento (não achei necessário aplicar direto no escape já que este fica escondido, apliquei só nos escudos de calor, que ficam expostos) Para tanto, eu desmontei os acessórios todos: retirei os bancos, sissybar de piloto e garupa, pára-brisa e alforges laterais (que falta faz um sistema de engate rápido para as malas!), deixando a moto "pelada", visando facilitar o acesso a todas as partes que seriam tratadas, antes de iniciar o processo de limpeza e descontaminação:



A moto "pelada" pra facilitar o acesso às partes

Aproveitei para tirar aquele adesivo protetor que fica sob o banco da garupa. Sim, ele protege, mas pra rodar com banco "solo" fica bem feio. Tirei o adesivo com um soprador térmico e usei o velho e bom WD40 (e muito tempo de esfregação) para tirar os resíduos de cola.



Marcas de cola do adesivo de proteção original

"Pelada" a moto e devidamente lavada (a seco), e os cromados devidamente polidos com produto específico (uso o "Super Brilho" da Mr. Strong, custa em torno de R$ 15,00 a bisnaga em boas lojas de material de construção - é MUITO melhor que Brasso, Kaol e similares, rende bem, é mais fácil de aplicar e não tem cheiro tóxico forte - uso esse produto nos cromados de minhas motos desde que voltei da viagem ao Sul com a Sportster), a próxima etapa era a descontaminação inicial para retirar qualquer resíduo de produto de limpeza, polidor ou cera que lá estivesse. Para isso utilizei o produto Revelax da Vonixx (Nacional), vendido como "revelador de hologramas" ou "IPA" (nada a ver com cerveja... rsrs). Trata-se de um produto à base de álcool isopropílico (há inclusive receitas na Internet para fazer em casa, mas eu preferi comprar o pronto no mercado especializado). Aplica-se o produto a um pano bem macio de microfibra e passa-se o pano na lataria, uma parte por vez, repetindo se necessário. Sim, esse processo revelará algumas imperfeições na pintura, como riscos e polimentos anteriores mal feitos que estavam ocultos por ceras, por exemplo. 


Revelax, o "IPA" da Vonixx

Após a aplicação do IPA, inicia-se o (demorado) processo de descontaminação com a clay bar. O clay bar nada mais é que uma barra de um produto sintético similar à argila (alguns lava-rápidos usam massa de vidraceiro, o que não recomendo pela possibilidade de conter abrasivos como grãos de areia) que efetivamente "gruda" nele todas as sujidades presentes nos "poros" da pintura (uso esse apelido porque é bem isso mesmo, é como se você estivesse fazendo uma ""limpeza de pele" na pintura da moto - o "polimento" propriamente dito seria uma esfoliação em vários graus conforme a etapa - se não sabe o que é "esfoliação" ou outros procedimentos de "limpeza de pele" pergunte à sua namorada/esposa rsrsrs). Para  lubrificar o pedaço de clay bar durante a aplicação, também há soluções caseiras, mas eu usei um produto chamado "Tok Final", também da Vonixx. 


Tok Final da Vonixx, o produto que usei para lubrificar a clay bar

Aliás, optei em concentrar os produtos na mesma marca (com exceção do polidor de cromados,já que como comentei antes uso o "Super Brilho" da Mr. Strong), por padronização (e também por custo), mas existem outras marcas muito boas , tanto nacionais como importadas, no mercado nacional, cito por exemplo a mundialmente conhecida Meguiar´s que oferece todos esses  produtos , desde a clay bar e lubrificante até o polidor de metais (mas por um preço bem mais elevado).  Usei a clay bar de abrasividade média da marca Mills (existe em vários graus de abrasividade - as mais fortes normalmente são utilizadas apenas para retirar contaminantes mais agressivos como respingos de tinta). 


Clay Bar da Mills, fator médio

Note que um cuidado importantíssimo com o clay bar, por sua enorme capacidade de aderir à sujeira, é que se o pedaço em uso cair no chão, por mais limpo que o chão esteja, jogue fora e pegue outro pedaço (uma barra de clay comprada em lojas do ramo dá pra fazer uns 8 a 10 automóveis de porte médio, você usa aos pedaços pra fazer o serviço - novamente, há tutoriais de sobra no YouTube, pesquise)


Fiz a limpeza com clay bar em todas as superfícies metálicas expostas da moto, desde a parte "tradicional" (tanque e paralamas) até as demais superfícies (tampa da primária, capas do escapamento, aros das rodas, quadro, espadas, balança traseira, capa da correia, etc). É impressionante a quantidade de contaminantes (fuligem e pó de freio principalmente) que sai grudado na "massinha". 

Feita a descontaminação, nova aplicação do IPA para retirar quaisquer resíduos que tenham ficado (afinal, o lubrificante utilizado é à base de cera de carnaúba), e aí sim inicia-se o processo de aplicação do nano-coating. A aplicação deve ter EXTREMO cuidado, recomenda-se isolar com fita mascaradora qualquer parte que não vá receber o tratamento (plásticos  por exemplo, o que não é o caso na HD, mas deve-se aplicar fita de mascaramento nas bordas dos pneus caso você tenha intenção de - como eu fiz - aplicar o produto nas rodas/aros) e deve ser feita por partes, em seções de não mais 50x50cm. É importante que a cobertura fique uniforme, e para isso não se usa movimentos circulares para aplicar o produto: utiliza-se movimentos em linha reta, indo e voltando, e a segunda demão também se faz em linha reta, mas na perpendicular ao movimento "inicial", visando garantir a máxima cobertura. Espera-se algum tempo (varia conforme a temperatura e umidade relativa do ar, eu adotei um tempo de 5 minutos) e retira-se o excesso com outro pano de microfibra levemente úmido. NUNCA (repito: NUNCA mesmo) deixe o nano-coating secar sobre a pintura/cromados sem retirar o excesso. E, após concluída a aplicação do produto, DESCARTE IMEDIATAMENTE os panos utilizados. Não os reaproveite para NADA, pois o produto quando secar formará grânulos de "vidro". 

Concluída a aplicação (e retirada do excesso) do produto em todos os cantinhos imagináveis da moto que eu quis usá-lo, cobri a moto com a capa e deixei o produto curar por aproximadamente 5 dias (durante o período de cura - o recomendado é em torno de 2 dias - a aplicação não pode ver água de jeito nenhum).

Nesse intervalo, também dei um tratamento nos bancos e alforges usando um produto chamado "V-Leather", que nada mais é que um nano-coating específico para bancos de couro. Sim, ele é recomendado mais para uso interno, mas pode ser usado em peças expostas como bancos e alforges de moto, só que não terá a durabilidade de 1 ano do ambiente fechado, a durabilidade será em torno de 6-8 meses. Também acrescenta a hidro-repelência e a proteção ao revestimento, sem afetar a aparência dele (mantém o visual acetinado), ou seja, vai facilitar minha vida pra manter a moto limpa (o que era a ideia).


V-Leather da Vonixx, para os alforges e bancos

Há ainda um produto para policarbonato geralmente usado para polimento e adição de hidro-repelência em faróis de carro, mas um revendedor não me recomendou usá-lo no pára-brisa da moto, pois poderia afetar a visibilidade.

Depois dos cinco dias para cura do produto (o tempo recomendado é de dois dias para o nano-coating da pintura e três para o V-Leather, mas eu preferi ser precavido e deixar mais tempo - durante o período de cura as partes não podem ser molhadas DE JEITO NENHUM sob risco de manchar o revestimento aplicado), remontei todas as partes retiradas da moto (bancos, alforges, pára-brisa, etc.). 

Eis o resultado final. Sim, há algumas imperfeições na pintura (não visíveis na imagem, mas visíveis a olho nu "em pessoa" - particularmente, achei que o resultado do carro ficou visualmente melhor, já que ele quase não tinha marcas na pintura), essas só teriam saído com polimento prévio (em duas ou 3 etapas, aquela parte que eu pulei). Mas a tarefa de proteger a pintura (especialmente de danos adicionais) está cumprida. A moto também ganhou um brilho adicional, por conta da remoção dos contaminantes com o clay bar (a "limpeza de pele" da moto), ficando QUASE espelhada. Fotos não fazem jus, ao vivo o resultado (especialmente na sombra, já que ao sol os pequenos defeitinhos que não tirei também aparecem mais) é bem melhor. 



Resultado final


Havia um resto de sujeira (barro mesmo) sob os pára-lamas, decorrente de um passeio que fiz antes do tratamento na moto. Como não tinha como tirar isso na lavagem a seco, parei no lava-rápido de um amigo e "emprestei" a máquina de pressão (eu mesmo a operei) para bater uma água na moto e tirar esse barro que estava acumulado sob os pára-lamas. Ele caiu sobre as rodas (já devidamente tratadas) e não grudou. Vale citar que MESMO após o tratamento, já havia rodado alguns dias com a moto, sujando-a mais um pouquinho. Efetivamente, lavei a moto APENAS com água, sem usar sabão, sem esfregar, nem nada (até pode usar sabão, mas dependendo do grau de sujeira realmente não se torna mais necessário). E mais, bastou-me rodar 500 metros (o lava-jato é no estacionamento onde deixo meu carro perto do trabalho) até estacionar a motocicleta para que ela ficasse totalmente sequinha, graças à característica hidro-repelente dos produtos, tanto o nano-coating da pintura quanto o V-Leather aplicado a bancos e alforges. (vou ficar devendo foto das gotículas de água sobre a moto, esqueci de tirar).



Mas e a manutenção disso aí?

Claro, algumas coisas devem ser evitadas (como você também evitaria numa pintura não protegida ou mesmo protegida com cera): por exemplo, nada de máquinas automáticas ou esfregar a pintura com paninho/esponja velho e mal lavado (pode ser isso que tenha causado as imperfeições na minha pintura, já que - salvo duas únicas vezes, uma lavada num lava-motos especializado e outra pela concessionária na revisão dos 1600km) sempre usei lavagem a seco - a cor preta é imperdoável nesse sentido!); NUNCA deve-se passar pano seco sobre a poeira acumulada na pintura (isso é meio que óbvio); deve-se evitar usar ceras automotivas por um motivo simples, elas além de se tornarem desnecessárias - o nano-coating já é hidro-repelente, utilizam solventes em sua composição, o que pode danificar o produto aplicado; NUNCA usar produtos abrasivos como solupan e similares; e é importante de tempos em tempos, como uma vez a cada três meses, usar produtos específicos durante a lavagem (não são caros, o SiO2 Pro da Vonixx, um spray específico para manutenção em nano-coating, custa em torno de R$ 40,00 o frasco) para dar aquela "renovada" no nano-coating. Com esses cuidados, uma aplicação caseira pode facilmente durar 2 anos, e uma aplicação profissional chegar facilmente aos 4/5 anos.

SiO2-Pro da Vonixx, um dos vários produtos disponíveis no mercado para manutenção no nano-coating


Claro, todo esse trampo que eu fiz não substitui um serviço de detailing feito por um profissional (o qual também incluiria o polimento em três etapas para tirar os pequenos riscos da pintura que - sim - já existem e aparecem com a moto estacionada ao sol), mas com o intuito de apenas proteger a pintura e tornar mais fácil a limpeza da moto (ainda mais para, valeu à pena. Além do que, para quem gosta de mexer, limpar seu veículo é uma terapia ocupacional.


Só não ficou melhor porque realmente não fiz o polimento antes de aplicar tudo

Um comentário:

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