quarta-feira, 29 de agosto de 2018

[DOS ARQUIVOS] Final de semana em Caldas Novas/GO (Março/2017)

Em mais um post sobre "rolés antigos", vale recordar este, feito em Março/2017.

Ocorre que na primeira semana de março de 2017 minha esposa foi viajar com sua mãe e irmã, e eu aproveitei que estava sozinho para fazer a minha própria viagem de fim de semana em vez de ficar morgando em casa.

Peguei minha moto (na época a Softail Deluxe 2014) e fui até Caldas Novas. Não é muita coisa (é relativamente perto daqui de Brasília), não é uma viagem até Ushuaia (é apenas um rolezinho de fim de semana),  mas acho que vale o relato.  

Saí no sábado (4 de março) pela manhã e voltei na segunda (6) pela manhã. Foram ao todo 773km de estradas em um fim de semana.




Primeiro dia: 04 de março.
Brasília - Caldas Novas 

Rota: Brasília-Luziânia-Vianópolis-São Miguel do Passa Quatro-Caldas Novas
Distância percorrida no dia: 300km (de acordo com o Google Maps) e mais alguns km rodando dentro da cidade
Tempo de viagem: Aproximadamente 4h30 (incluídas as paradas para lanche e combustível)



Saí de casa cedo, por volta de 8 da manhã. Optei por pegar a rota mais curta, que sai de Brasília pela BR 040/050 até Luziânia(GO), desviando então até Vianópolis.

Esta rota mais curta só é duplicada até o acesso a Luziânia, daí pra frente é todo feito em pista simples de mão dupla. Todavia, o asfalto é muito bom, quase não há buracos, e também há pouco trânsito, sendo uma viagem bem tranquila.


Mas eu tenho um motivo particular para a escolha dessa rota: eu adoro coxinha, e na cidade de São Miguel do Passa Quatro (GO), a aproximadamente 250km de Brasília, há uma coxinha nacionalmente conhecida: a coxinha da dona Marcíria, que foi eleita pelo programa Mais Você (da Rede Globo) como a melhor do Brasil, em um concurso realizado em 2013.

Não sei se realmente é a melhor coxinha DO BRASIL, mas de todas as que já provei, com certeza é a melhor. 


Você encontra as coxinhas em vários pontos de venda dessa pequena cidade, mas eu gosto de parar na LF Pastelaria. Ah, vale lembrar que se você quiser levar as famosas coxinhas para fritar em casa, também são vendidas congeladas. Sempre que vou a Caldas Novas (seja de carro ou moto), paro aqui na volta para "repor o estoque". 





Após a merecida coxinha e Coca-Cola, hora de seguir viagem. Como o posto de São Miguel, além de ser "sem bandeira" só aceita pagamento em dinheiro, e como ainda tinha alguma gasolina no tanque, abasteci no posto Shell logo após o trevo de Cristianópolis.

Cheguei a Caldas Novas na hora do almoço, por volta de 12:30-13:00, e fui diretamente ao Paradise Flat Residence, onde eu havia reservado meu quarto. Tive um pequeno contratempo bem na entrada da cidade, um dos suportes dos alto-falantes do som (Boss MC420) da moto (o do alto falante esquerdo) quebrou por conta da vibração. O falante ficou (toscamente) dependurado até eu chegar no hotel, quando o amarrei com abraçadeiras plásticas, solução esta que eu esperava aguentar até a volta para casa (o que se confirmou). 

Paradise Flat Residence, na Rua do Turismo, em Caldas Novas

Feito o check-in no hotel foi hora de descansar durante a tarde, relaxando na água quente e tomando uma cerveja bem gelada.

Itaipava é o que tem? É o que vai. 


À noite fui até um restaurante local (Chicago Steakhouse) para mais uma cervejinha acompanhada de uma boa carne, e voltei para dormir. Meus planos eram de passar o domingo no Hot Park (Rio Quente Resorts).




Segundo Dia: Hot Park
Caldas Novas - Rio Quente - Caldas Novas
Distância percorrida: 52km ida e volta, e mais alguns km rodando dentro de Caldas Novas

Tempo de viagem: Não importa, é perto

No segundo dia, conforme planejado, passei o dia inteiro cozinhando nas águas quentes do Hot Park , o parque aquático do complexo do Rio Quente Resorts. O ingresso comprei antecipadamente na véspera, e o parque abre às 10 da manhã, então acordei, tomei meu café da manhã com calma, peguei a moto e fui (sim, fui de bermuda mesmo, mesmo pegando um trechinho de rodovia).

Lá chegando, aluguei um porta-volumes para guardar minhas coisas, e fiquei o resto do dia só com o necessário, ou seja, toalha, celular e cartão de consumação.


A minha atração preferida do Hot Park é a chamada "Praia do Cerrado", um espaço que busca simular exatamente o ambiente de praia, com direito a piscina de ondas (não é de água salgada) e areia. Para nós que moramos no Planalto Central, ajuda um bocado a matar a saudade da praia, ainda que não seja mar. rsrsrsrs

O céu estava nublado na hora da chegada mas depois abriu

Depois de pegar um solzinho e tomar um bom banho na "praia" , tem aquela atração das bóias que ficam rodando, chamada de "Lazy River" ("Rio Preguiçoso"). Bom pra descansar.



Tem também aquelas atrações mais "radicais", com toboágua e afins, mas eu não curto, passo longe delas... he he he. No final, um lanche no bar molhado, dessa vez com cerveja 0,0% porque eu ainda ia pegar estrada de volta a Caldas Novas, e como a estrada é relativamente perigosa, melhor não arriscar nada de nada. 


Voltando a Caldas Novas, fui para o hotel, me arrumei, jantei no Chicago Steakhouse (de novo! mas vale, a carne lá é muito boa e o chopp bem gelado) e voltei cedo para o hotel, pois os planos eram de sair cedo no dia seguinte. 

Sim, voltei na Chicago Steakhouse... Por que não?


Terceiro Dia: Voltando pra casa
Caldas Novas - Guará/DF 
Rota: Caldas Novas - Piracanjuba - Goiânia - Anápolis - Abadiânia - Brasília (via BR-153 e BR-060)

Distância: 363km (de acordo com o Google Maps)
Tempo de viagem: 6h30 (incluídas as paradas para abastecimento, café da manhã e lanche)



Aconteceu algo curioso. Eu não consegui dormir (tanto) na noite anterior. Deu três da manhã eu já estava totalmente desperto e não conseguia mais "pregar os olhos".

Por volta das 4:30 da manhã eu desisti de tentar voltar a dormir e decidi montar na moto e ir embora. Arrumei minhas bagagens, fiz o checkout no hotel e por volta das 5:15 já estava saindo da garagem do hotel.

Parei em um posto BR na saída de Caldas Novas para abastecer, e como ainda estava BEM escuro, achei por bem não voltar pela mesma rota de ida (pela GO-139).

Ainda estava um breu na hora que saí, com o sol apenas começando a aparecer

Resolvi, então, voltar por Goiânia, seguindo por Piracanjuba (onde parei para o café da manhã) até chegar à BR-153, pouco antes de Hidrolândia. Pega-se então a BR-153 sentido Goiânia/Anápolis e em Anápolis pega-se a BR-153 sentido Brasília.


Parada para café da manhã no Magno Pães e Doces, em Piracanjuba/GO

A travessia de Goiânia em horário de grande movimento (por volta de 8 da manhã) é um tanto quanto tensa, para não dizer cansativa. O trânsito é intenso.

Parei para abastecimento em Goianápolis, (curiosidade: fica entre Goiânia e Anápolis, sendo a origem do nome da cidade), ponto que uso para abastecer quando vou a Goiânia, pois é suficiente para chegar a Brasília com alguma folga. 

Passada a cidade de Anápolis, uma parada no tradicional Route 060 (em Abadiânia) para um lanche rápido e usar o banheiro.



Cheguei em casa por volta de 11:45, após um total de 773.8km. Tomei um banho e fui direto para o trabalho, retomar a rotina. 









Um comentário:

  1. Bira, rolezinho é rolezinho, nem que seja até Formosa, o importante é rodar.

    Abraço

    Rodrigo

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