sábado, 28 de setembro de 2019

Viagem Brasília-Buenos Aires - 14º Dia (10/04/2019)

Décimo-quarto dia - Perfume, Parrilla e visita à Indian Motorcycle Argentina (10/10/2019)

Hoje pela manhã, após um  café da manhã em uma cafeteria nas redondezas do apartamento fomos até o centro da cidade (usando Uber) para passear e comprar dois perfumes (uma das únicas coisas que efetivamente compensa trazer daqui da Argentina) e algumas "Vauquitas" (mini tabletes de doce de leite, que eu adoooooooro) para levar pra casa.


Passeamos pelo Obelisco. 


Desta vez, pelo fato de termos usado a moto na cidade no dia anterior (em vez de termos sido passageiros de táxi/Uber o tempo todo como em nossa visita anterior), prestamos mais atenção na loucura que é o trânsito de Buenos Aires!!! 


Tá vendo esse ônibus aí? Ele ia jogar em cima do Logan que fechava o cruzamento se este não desse ré.

Passamos pela Suprema Corte (a pé) e de lá pegamos um táxi.


Após o passeio fomos almoçar no famoso "Don Julio Parrilla", que fica a aproximadamente 500m de nosso apartamento. Pedimos um "ojo de bife". Devo dizer que é a carne mais macia que já comi (mas, sejamos justos, a carne uruguaia é bem mais saborosa que a argentina - mesmo a carne dos argentinos sendo salgada antes de ir para a parrilla - os uruguaios assam a carne sem tempero algum - a carne uruguaia tem mais sabor, ao menos na minha opinião).


Meus planos para a tarde eram de pegar a moto e ir até San Isidro visitar a concessionária Indian (de fato, a mais próxima de minha casa já que a marca saiu do Brasil, rsrsrs), mas infelizmente o vinho consumido durante o almoço não permitiu (hahaha). Então, fui de Uber mesmo.

San Isidro é o subúrbio dos ricos mais ricos dos ricos da Argentina. Mesmo considerando que o país está em crise há anos e que veículos importados de fora do Mercosul pagam impostos absurdamente altos (uma Roadmaster zero km aqui custa 60 mil dólares, mais que o dobro do que custava no Brasil quando era oferecida em nosso mercado), há concessionárias de marcas premium diversas no município: duas concessionárias da Mercedes-Benz, uma da DS (marca premium da Citroen, que no Brasil é oferecida junto com os Citroen comuns), uma da BMW (automóveis), outra da BMW (motocicletas), Porsche, Lotus (divide espaço com a tienda da Indian)... Falando de motos, vi pelo caminho tiendas da Royal Enfield (a bicilíndrica Interceptor 650, que nem sonhamos em ver no Brasil, já está disponível aqui - vi de relance ao passar de carro), Kymco-Suzuki, Vespa, Aprilia, Honda, Yamaha, Kawasaki, Indian, até Moto Guzzi. Só não vi da Harley-Davidson , pois ficava um pouco mais à frente de nosso destino - mas sei que existe.

Concessionária Moto Guzzi/Vespa/Piaggio/Aprilia em San Isidro

Sobre a concessionária Indian: como disse anteriormente, o espaço é dividido com a revenda Lotus. Trata-se de uma loja ampla, mas com poucas opções de vestuário, basicamente somente jaquetas e coletes de couro, algumas luvas e alguns acessórios principalmente para a Scout (a moto mais vendida lá). Valeria à pena trazer uma jaqueta de couro (em torno de 400 dólares, uns 1.600 reais - essas jaquetas da marca custavam mais de 3.000 reais quando havia concessionária no Brasil), mas eu já tenho jaquetas DEMAIS e não preciso de outras... todavia como minha luva de verão usada durante a viagem já está bem velhinha (a tenho há mais de dez anos), comprei outra, dessa vez com o logo da Indian. Queria mesmo algo mais simples como uma camiseta, etc. mas não tinha.


Sobre as motos, além daquilo que já conhecia (Scout, Chief Dark Horse), tive a oportunidade de ver a (que não chegou a ser oferecida no mercado brasileiro) Chieftain 2019, vulgarmente conhecida como "Chief Glide" por sua suposta (e bem aparente em fotos) similaridade com a Street Glide da Harley-Davidson. Devo dizer, trata-se de uma moto lindíssima, e o principal: pessoalmente, qualquer sensação de similaridade com a Harley-Davidson desaparece. Trata-se de uma moto com identidade própria. O "fairing" possui vincos bem mais evidentes que os da HD e dá um charme especial à moto, assim como o assento tipo "squareback". Eu não teria uma, pois prefiro o conforto do "sofá" da minha Roadmaster (ou mesmo do banco dividido das Chieftain "Classic" que é igual ao das Chief/Springfield), mas não nego que é uma moto bem interessante.


Esta é simplesmente a concessionária Indian mais próxima da minha casa desde a saída da marca do mercado brasileiro (posto autorizado de serviço não conta) - só 3.500km de distância! rsrsrsrs


Voltamos, então, para Palermo Soho e fomos descansar. Ainda havia sobras do risotto do almoço da chegada, então apenas comprei algumas coisinhas no Carrefour Express ao lado do apartamento para completar o jantar (e para o café da manhã do dia seguinte), dois latões de Quilmes para me despedir de B.A. e fomos dormir. Amanhã pegaremos o Buque de volta ao Uruguai, mas voltaremos via  Colonia del Sacramento já que Clarissa não chegou a conhecer a bela cidade histórica.


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