sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Intercomunicador Sena SMH5-FM - Escolha, aquisição, instalação e teste

Posso me considerar como um early adopter da tecnologia de intercomunicadores em motos. Em que pese o pessoal mais old school dizer que não quer "a patroa na garupa enchendo o saco enquanto pilota", a mim, a ideia de poder conversar com a minha esposa enquanto ela tá rodando de moto comigo é algo atraente. Além disso, os dispositivos também servem para ouvir instruções de GPS ou música a partir do celular. 





Lá pros idos de 2008, quando eu tinha uma Suzuki Bandit 1200, eu comprei meu primeiro sistema de intercomunicador, um genérico chinês (sem marca) no site DealExtreme, apenas para testar a tecnologia.


Obviamente o produto "genérico" da época não durou muito. Além de ser muito frágil nos pontos de fixação ao capacete, a bateria estragou rapidinho, deixando o dispositivo inutilizado. Mas, apesar dos pesares, eu devo dizer que, enquanto funcionou (uns 2-3 meses), funcionou MUITO bem.

Já que a tecnologia havia sido testada e aprovada, resolvi então gastar direito meu dinheiro e comprar um intercomunicador que prestasse, de marca consagrada. Na época (início de 2009), a escolha foi por um da Cardo, o Scala Rider Q2 (na versão "MultiSet", ou seja, o par de intercomunicadores piloto-garupa). Comprei em uma loja norte-americana (a Motorcycle Gear) e mandei vir num pacotão pra cá, junto com uma jaqueta de couro da Scorpion. Na época, dei uma sorte tremenda, pois passou tudo direto sem pagar imposto! Hoje isso não acontece mais com encomendas vindas dos EUA. 



Apesar de não oferecer a funcionalidade A2DP para ouvir música direto via Bluetooth (algo que, sinceramente, na época não me fazia falta nenhuma), esses intercomunicadores da Scala possuíam um plug stereo onde era possível ligar qualquer MP3 player (eu usava um iPod), ainda que essa funcionalidade exigisse um cabo próprio (fornecido com o equipamento,vinha um cabo para cada headset). Eles possuíam também rádio FM embutido (que nunca usei) e permitiam usar o GPS do celular para transmitir as instruções de navegação. Além disso, a função VOX (acionamento por meio da voz), tanto para atender ligações quanto para falar com a garupa, funcionava impecavelmente, sem qualquer falha. 

Minhas únicas críticas para o sistema Scala Rider Q2 dizem respeito a pequenos detalhes: 
  • os falantes não eram muito potentes, mesmo no volume máximo; 
  • a montagem era bem saliente no capacete, em situações de mais vento ao ruído no capacete chegava a tornar-se insuportável (lembrando que eu em 2015 viajei de Brasília a Santa Catarina em uma Sportster 883 SEM QUALQUER tipo de proteção contra o vento - a moto não tinha pára-brisa); 
  • o acabamento emborrachado com o tempo ficava "grudento" e acabei depois o "raspando" completamente; 
  • uma pequena falha de projeto, os conectores do sistema ficam na base do headset, então a cada vez que se tirava o módulo Bluetooth por qualquer motivo (por exemplo, para carregar a bateria) ia afrouxando os conectores aos poucos até que o conector da base quebrava. Devo ter trocado umas três bases do Q2 (por sorte, vendidas avulsas e facilmente encontradas até mesmo aqui no Brasil) nos 8 anos em que usei o dispositivo. 

eu em Florianópolis, com o intercom e a câmera Sony Action Cam no capacete

O mais impressionante foi que mesmo depois de 8 anos de uso, as baterias ainda seguravam carga muito bem e o sistema, salvo o acabamento emborrachado que eu "terminei de descascar" e as trocas eventuais da base/microfone/falantes (era uma peça única) , funcionava MUITO bem.



Este intercomunicador me serviu muito bem até o ano de 2017, quando troquei meu capacete HJC fechado por um Caberg HyperX. Eu até poderia manter o Scala no Caberg, mas o capacete novo me permitia a possibilidade de usar um intercomunicador Bluetooth proprietário, que encaixava em um nicho específico no capacete, ficando embutido e livre do barulho chato do vento. Então, vendi o kit Scala e adquiri o kit Caberg Just Speak Sintesi (leva esse nome por ser compatível com a linha Sintesi - e também com a HyperX - da Caberg).


Este é um capacete Sintesi Jet - não é um HyperX - da Caberg já com o intercom instalado (Foto: Divulgação)

Já sabia que o Caberg ia perder o sistema VOX (que tão bem funcionava no velho Scala), mas em contrapartida eu ganharia a possibilidade de uso do A2DP para ouvir música. A falta do sistema VOX me obrigaria a apertar o botão a cada vez que eu quisesse atender uma ligação telefônica ou conversar com minha esposa na garupa. E, por mais que o intercomunicador funcionasse muito bem (com melhor volume e qualidade de áudio que o velho Scala Rider), os botões do módulo Bluetooth são péssimos para utilização com luvas (são botões emborrachados que não requerem um clique para acionar, mas sim uma apertada "vigorosa", algo bem difícil de fazer usando luvas). Como resultado, a funcionalidade de intercomunicador ficava severamente comprometida e sempre nos fez passar raiva. Mesmo assim, mantive o equipamento adquirido (já que era muito raro minha esposa andar comigo na Deluxe e, depois, na Heritage 2018) já que para todo o resto o aparelho até funcionava bem.

Aí veio a Indian, e minha esposa voltou a andar comigo com mais freqüência, o que me fez repensar a ideia de adquirir um sistema de intercomunicador decente. A recente aquisição do GPS Garmin zümo 396 também influenciou nessa decisão, já que o intercomunicador da Caberg não funcionava tão bem com ele (funcionava muito bem com o GPS via celular no Waze/Google Maps, todavia). 

Em minha pesquisa de mercado acabei vendo que os novos Scala Rider, além de muito caros (pra mais de R$ 2.000,00 no Brasil os modelos mais em conta), também não são muito amigáveis para o uso com luvas. E, sabendo que os "genéricos" (por minha experiência passada) estavam totalmente fora de questão, resolvi olhar com mais atenção para os intercomunicadores de outra marca consagrada no mercado: a linha SMH da  Sena.

A linha SMH da Sena


O grande atrativo da linha SMH (com exceção do modelo 10R) da Sena está no uso do botão "Jog Dial" para praticamente todas as funções. Trata-se de um botão giratório de fácil acesso (foi projetado já com o uso de luvas em mente), a partir do qual pode-se iniciar/terminar as sessões de comunicação, fazer ajustes de configuração, etc. Você não precisa apertar com força E precisão um botão para acessar as funções (isso é um saco com luvas), basta um tapinha no botão. Para alterar o volume é só girar o botão (no Caberg era apertando forte os botões +/-). E isso é absurdamente prático, mesmo nos modelos em que não há o sistema VOX! Para completar, várias operações são confirmadas por uma voz feminina nos alto-falantes, assim você sabe que não está acionando a função errada.


Sena SMH5 - Foto: Divulgação

Outro grande atrativo dos modelos da linha SMH reside no fato de serem sistemas que já têm um bom tempo de mercado, mas ainda continuam recebendo atualizações de firmware periódicas do fabricante, muitas vezes adicionando recursos adicionais. Ou seja, a Sena mantém os modelos antigos no mercado e não vai tirá-los tão cedo, pois são os carros-chefe, os mais vendidos, da marca.
Pesquisando os vários modelos da marca (a linha de intercomunicadores Sena possui inúmeras variações, até mesmo uma com câmera de ação embutida, o 10C), minha preferência inicial seria pelo modelo SMH10 (não confundir com o SMH10R) , por dois motivos: 
  1. o sistema VOX para a função intercomunicador
  2. a maior autonomia de bateria
Há outros recursos adicionais no SMH10 (em relação ao SMH5),  mas que não são exatamente relevantes no meu perfil de uso. Sou um dos poucos do meu meio a efetivamente usar intercomunicador (isto é, dos motociclistas com quem costumo rodar, apenas um deles gosta de usar intercomunicador) então a possibilidade de conectar o meu headset com, sei lá, mais quatro pessoas a até 900 metros de distância, é totalmente inútil para mim.

Ocorre que o modelo SMH10 é raríssimo de achar no Brasil (e quando se acha, é usado), e o kit "dual" (piloto e garupa) do SMH10 custa em torno de 284 dólares (fora o frete - mais ou menos 50 dólares - e imposto de importação - 60%) nos EUA. Isso o deixaria pelo proibitivo preço estimado de R$ 2.000,00 aqui no Brasil, muito caro para um intercomunicador, por melhor que seja. Para se ter idéia, se eu quisesse mesmo gastar R$ 2.000,00 em um intercomunicador, eu não compraria um SMH10, e sim colocaria mais 250 reais e compraria o novíssimo modelo 30K da própria Sena, aqui mesmo no Brasil, parcelando em trocentas vezes no cartão de crédito:



Então, o SMH10 estava fora de questão,pois não seria uma alternativa financeiramente inteligente. Restava ver, então, os modelos mais facilmente encontrados no Brasil, o SMH5 e o SMH5-FM.

Em relação ao SMH10, ambos perdem:
  • autonomia de bateria (de 12h de uso contínio e 10 dias de stand by para 7 horas/6 dias - mas vale lembrar que ele permite plugar-se ao carregador durante o uso, por um cabo micro-USB padrão - então na eventualidade de eu ficar mais de 7 horas em cima da moto com minha mulher *E* a gente ficar conversando o TEMPO TODO - o que duvido que aconteça - dá pra recarregar as baterias durante o uso);
  • sistema VOX para acionar o intercomunicador (permanece para atender ligações) - o que não faz TANTA falta já que o Jog Dial é bem amigável no uso com luvas
  • possibilidade de fazer o pareamento com headsets adicionais além da garupa (totalmente inútil PARA MIM)
O SMH5-FM ainda adiciona, em relação ao SMH5 e o SMH10, o rádio FM embutido (nunca vou usar, já que minha moto já tem sistema de som) e alto-falantes um pouco mais potentes (um upgrade comum entre os usuários do SMH5 e SMH10 é usar o kit de falantes do SMH5-FM). 

A melhor parte: no Brasil, os preços do SMH5-FM costumam ser mais BAIXOS que o do modelo básico, o SMH5. Isso mesmo. O modelo mais completo é mais barato, em torno de 100-150 reais de diferença. Vai entender?

Acabei, então comprando um kit "dual" do SMH5-FM, pelo site de leilões MercadoLivre. O kit me custou R$ 979,00 com frete grátis (benefício do programa de pontuação do site) , mas hoje é encontrado a R$ 990,00. O kit "dual" do SMH5 "standard" costuma ser encontrato a, no mínimo, R$ 1.150,00. Então, considerados os falantes melhores, o rádio FM (ainda que não vá usá-lo), a alternativa FM acabou sendo a mais inteligente.

"Desencaixotamento" (unboxing)


Seguem as imagens do "desencaixotamento" do kit Sena SMH5-FM Dual


O que vem na caixa? 





  • 2 módulos Bluetooth ("Headset main units")
  • 2 bases de fixação tipo "grampo" ("clamp units")
  • 2 bases de fixação adesivas ("glued surface mounting plates")
  • 2 conjuntos de alto-falantes ("helmet speakers")
  • 2 microfones tipo "boom" ("attachable boom microphones")
  • 2 microfones compactos ("wired microphones"), específicos para montagem em capacetes fechados (nada impede de usar o tipo "boom" em capacete fechado)
  • 2 cabos micro-USB para recarga e atualizações de firmware;
  • 4 esponjas de microfone (2 para cada microfone "boom", legal que o kit já venha com uma esponja de reserva para cada usuário já que ela tende a se desgastar com o uso);
  • Adesivos "carpetados" diversos para fixação de componentes com velcro ("hook and loop fasteners), em um total de 10 unidades variadas para finalidades diversas;
  • 2 "grampos de fixação"  para o microfone "boom";
  • 2 conjuntos de afastadores para os alto-falantes (necessários em alguns capacetes);
  • 2 chaves allen (para prender as bases "grampo");
  • Manuais diversos de instalação e uso básico (como toda hora sai uma atualização de firmware que não raro inclui novas funções, o manual completo não é fornecido em versão impressa com o equipamento, podendo ser baixado do site do fabricante 

Instalando


Nota: a própria Sena recomenda, em seu manual, que a instalação via adesivos não seja utilizada, que seja dada preferência à base tipo "grampo", usando os adesivos apenas onde não for possível usar os grampos. Todavia, os adesivos são tipo VHB da 3M, e com precauções adequadas, são absurdamente seguros, basta lembrar que é o mesmo tipo de adesivo usado nas bases de câmeras GoPro. Trata-se apenas de uma precaução do fabricante para evitar reclamações ocasionadas por instalações malfeitas.

A instalação, para quem já é "veterano" nos intercomunicadores como eu, é absolutamente simples. Como todo intercomunicador do mercado, usa-se o padrão de o módulo Bluetooth ser instalado no lado ESQUERDO do capacete (a ideia é que a mão direita fique sempre livre para manusear acelerador e freio da moto). Então, ao se olhar o conjunto de alto-falantes, observe que o falante com o fio mais curto é o que fica mais próximo do módulo Bluetooth, ou seja, o do lado esquerdo:


Como o meu capacete possui um compartimento onde ficava o módulo Bluetooth "embutido" da Caberg, não é possível usar a base tipo "grampo". A solução é usar as bases adesivas. Então, para garantir que o adesivo tenha aderência correta, é necessário limpar bem (usando álcool isopropílico) a região onde o mesmo será colado, secar bem, e, antes de colar, aplicar um primer promotor de aderência (o mesmo usado para preparar a pintura de automóveis para receber frisos/emblemas adesivos, facilmente encontrado - paguei R$ 3,00 aqui em Brasília - em qualquer boa loja de acessórios/autopeças). Eu achei interessante usar a própria tampa do compartimento do módulo Bluetooth da Caberg (aquela que cobre o compartimento quando o capacete não tem o sistema Bluetooth da marca) para colar a base, então apliquei, com um cotonete, um pouco de primer em cada uma delas, em toda a área que seria coberta pelo adesivo:


É importante, depois de aplicado o primer e coladas as peças, que elas sejam mantidas por pelo menos 24 horas para garantir a correta cura do adesivo, se possível mantendo as peças unidas sob pressão. Usei meus grampos de prender câmera GoPro em tubos para esse fim:



Instala-se os falantes dentro do capacete (capacetes que possuem preparação de fábrica para receber módulos Bluetooth geralmente já possuem, no isopor, os nichos para receber os alto-falantes - pode ser necessário - ou não - alargar os espaços para acomodar alto-falantes maiores que os previstos pelo fabricante, se for o caso). Para que os falantes não ficassem presos apenas com a "pressão justa" do isopor, colei nos nichos as bases em velcro:


e encaixei nos nichos os alto-falantes, passando os fios por dentro do forro do capacete (lembrando que o falante com fio mais curto vai no lado esquerdo!

Instalei o microfone (tipo "boom") no capacete, não usei os grampos de fixação fornecidos pois, como meu capacete já era preparado para Bluetooth, já possuía nele os grampos para fixar a haste do microfone. Passei os fios do microfone (montado também ao lado esquerdo do capacete) também por dentro do forro e os conectei ao conector de microfone nos alto-falantes (uma evolução dos intercomunicadores atuais -  até mesmo os da Scala Rider - é que hoje é possível substituir apenas o microfone, ou apenas os falantes, diferentemente do meu velho Q2 que quando um falhava - microfone, falante ou os conectores da base - era necessário substituir a peça inteira - em alguns - não é o caso do Sena que adquiri - as peças até mesmo usam conectores P2/P3 padrão). É importante que o microfone seja posicionado corretamente, no manual de instruções diz que esse "calombo" deve ficar virado para fora. Depois de instalado montei a espuma ao microfone:

Usei o próprio nicho do Bluetooth original do capacete para guardar as sobras de fio do microfone/falante. Na imagem a conexão entre o fio do microfone e o fio do falante:


Para passar os fios que ligam o conjunto microfone/falantes ao módulo Bluetooth (a base não tem nenhum conector para dar mau contato, é apenas uma base de encaixe para fixar a peça, a conexão é feita pelo cabinho, que tem inclusive sistema de trava, me parecendo uma solução bem mais segura e durável que o sistema do velho Q2), pensei em duas soluções: ou abrir um furo ou corte na tampinha do nicho do Bluetooth (o que poderia ficar feio demais caso ficasse mal feito), ou fazer um pequeno corte na aba do forro do capacete, que ficaria escondida. Optei pela segunda opção, pois seria a mais elegante visualmente:


Passadas as 24 horas para cura completa do adesivo, encaixei as bases ao nicho (ela possui uma trava bem segura, então aparentemente não vai cair, nem mesmo com o peso do módulo Bluetooth - que é bem levinho, aliás, pesa no máximo 40 gramas) e encaixei o módulo, plugando o cabo em seguida:


Testando


Em que pese os aparelhos já virem pareados de fábrica, não é claro qual é o "A" (do piloto) e o "B" (garupa), então refiz o pareamento conforme especificado no manual. Pareei, ainda, com o "telefone" (na verdade com o GPS Garmin, já que eu o uso como "ponte" para meu telefone).

Não cheguei ainda a rodar com minha esposa, mas fiz um teste simulando o uso com garupa. Coloquei um gravador de voz dentro do capacete de garupa, fui para a outra ponta do apartamento e falei (em nível de voz normal) no meu microfone. A gravação ficou em alto (diria até muito alto, os headsets estavam ajustados no volume máximo, que era o padrão que eu usava nos outros intercomunicadores mas nesse é MUITO alto, mas é fácil ajustar o volume dos falantes girando o "Jog Dial") e limpo som. Refiz o teste com o outro capacete, perfeito. Resta ver como a função intercomunicador se comportará na motocicleta, mas o teste com o GPS me garantiu: o volume é alto pra caramba, não é necessário (nem recomendável) usar no volume máximo.

Saí para testar na moto, então usei o GPS mesmo para esse fim (mesmo que estivesse indo para local bem conhecido). Devo dizer, o volume do SMH5-FM no máximo é MUITO ALTO, chega a doer os ouvidos, então baixei o volume dele (muito fácil de fazer com o Jog Dial) até um nível "aceitável" e fui embora.


Pausa para o café da manhã. O intercom já instalado no capacete.

Em que pese não ter usado na moto na função "intercomunicador", apenas recebendo instruções de GPS, as mesmas vieram em alto e bom som (com o volume regulado em algum ponto entre 1/3 e 2/3 do máximo), sendo plenamente audíveis tanto com as ponteiras esportivas (Vance & Hines) da Indian quanto com o som da moto ligado e ouvindo Rolling Stones em volume bem alto.

Quanto ao provável ruído de vento no capacete, não me incomodou, provavelmente por conta da própria proteção contra o vento provida pelo fairing da moto. Muito provavelmente, na Roadmaster, o velho Q2 também não incomodaria nesse sentido.

Então, por enquanto tá aprovado. Agora é levar minha mulher pra dar uma voltinha e ver o que ela acha do intercomunicador novo.



















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