terça-feira, 29 de outubro de 2019

E acabou a espera! Lançada oficialmente a Indian Challenger

E, conforme mencionado no post anterior, hoje foi a data de apresentação oficial da Indian Challenger.


Não apenas a moto apareceu no site oficial da Indian Motorcycle, como também foram liberados todos os press-releases dos sites e revistas americanas que testaram a nova moto.

(Fotos: Divulgação)


domingo, 20 de outubro de 2019

Vazam novas imagens da Indian Challenger (ATUALIZADO 22/10/2019)

Circularam ontem pelas redes sociais e grupos de WhatsApp novas imagens “vazadas” da Indian Challenger, o novo modelo da marca americana.



Na imagem nota-se que teremos inicialmente duas versões do modelo, a Dark Horse (identificada pelo acabamento em preto do motor, mata-cachorro  e escapamento que caracteriza as Dark Horse) e outra que provavelmente será chamada de “Standard”, que tem o motor cinza e detalhes cromados tradicionais.



Finalmente vemos a frente da Challenger em todo o seu esplendor! Para quem tinha receio de que ela fosse muito parecida com a Road Glide da Harley-Davidson, percebe-se que a marca de Springfield adotou um design diferenciado e com identidade bem própria para a Challenger, tornando-a bem diferente do modelo de Milwaukee.

O motor da nova Challenger não será mais o Thunder Stroke usado na linha Chief/Chieftain/Springfield/Roadmaster, mas sim o novo Powerplus de 108 polegadas cúbicas, com refrigeração líquida como o já usado na Scout. Com esse novo motor espera-se, além de maior eficiência energética e menor emissão de poluentes, uma performance fora do comum para o segmento de “baggers” V-Twin.

Falando nisso, tudo indica que a Challenger primeiro virá apenas na configuração “bagger”, mas nada impede que tenhamos uma “Challenger Roadmaster” no futuro, que incluiria as carenagens inferiores, um pára-brisa mais alto e, principalmente, um tourpak e um banco bem confortável pra piloto e garupa.

Atualização de 22/outubro/2019

Novas fotos da Challenger na linha de produção. É possível ver mais detalhes do quadro e do novo motor, mas até agora nenhuma foto do painel de instrumentos e do novo sistema Ride Command.














Mais detalhes sobre o motor
O site Motorcyclist Online postou uma matéria sobre o novo motor, divulgando alguns detalhes:

- 1.769cm³ (108ci) de deslocamento;
- diâmetro e curso de 96.5mm;
- trata-se de um V2 a 60 graus, com quatro válvulas por cilindros e duplo comandos de válvulas;
- Taxa de compressão é bem altinha, da ordem de 11,0:1;
- Trata-se de um design monobloco (bloco do motor em peça única), com um sistema de lubrificação semi-úmido que visa mitigar perdas de bombeamento de óleo;
- A refrigeração é líquida, água e óleo;
- A transmissão será de seis marchas (a sexta será um "overdrive");
- A potência máxima declarada pela Indian é de 122hp a 5.500 giros (corte aos 6.500, não é um motor "girador" como o da Scout, que vai até os 8.300 giros), e o torque máximo de 128 lb-pé (17,7 kgfm) vem aos 3.800 giros;
- O motor rodou aproximadamente 1 milhão de milhas (1.600.000km) em testes de bancada, e aproximadamente 250.000 milhas (400.000km) em testes de estrada. Então podemos esperar que o motor será bem resistente e durável.

No Instagram oficial da Indian, foi postado um vídeo do novo modelo, no final é divulgada a data oficial do lançamento nos EUA: dia 29 de outubro.

É uma pena que a marca tenha abandonado o mercado brasileiro. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Viagem Brasília-Buenos Aires (volta) - 21º Dia (17/04/2019)

Vigésimo-primeiro dia - Sol na Rota do Sol (17/04/2019)

Demos uma reorganizada na bagagem para perder menos tempo na próxima parada, colocamos uma muda de roupa de cada um na mala externa (a Givi GRT703 que vai amarrada do lado de fora do tourpak).

Então, após o café, fizemos o check-out no Serrazul e seguimos rumo a Torres, para nossa última parada em terras gaúchas.

Saímos de Gramado com uma leve garoinha (não vou ne chamar de chuva) que deixava o piso bem molhado, essa garoinha insistente (que chove mas não molha, só serve pra deixar o piso escorregadio) perdurou pela travessia de Canela e até mais ou menos um pouco depois do acesso a São Francisco do Sul, já na estrada do Teixeirinha.

Com a grande quantidade de sujeira deixada na pista pelos caminhões que saem das vias vicinais de terra, devo dizer que foi o dia em que a moto mais acumulou sujeira...rsrsrsrsrs.


Seguimos pela estrada do Teixeirinha até Tainhas/RS, onde paramos no Café Tainhas para um pastel SENSACIONAL e um café, antes de pegar a Rota do Sol.




Como comentei no post sobre o quarto dia, subi a Rota do Sol sob chuva, o que, cá entre nós, foi um porre. Estava um tanto quanto receoso de pegar esse caminho nas mesmas condições, ainda mais agora com a minha esposa na garupa e bagagem extra, e ladeira abaixo.

Para nossa alegria, o céu se abriu! Descemos a Rota do Sol com sol!!! Não chegamos a parar no mirante para fotos, mas a descida foi muito divertida, apesar de boa parte do trecho termos ficado atrás de um caminhão e em baixa velocidade.

Chegamos a Torres por volta de 14h (o trânsito na cidade está um inferno devido a vários desvios que a prefeitura fez nas avenidas principais), e após fazer o check-in na pousada Molhes da Barra, fomos almoçar no Cantinho do Pescador. Meu, como aquele peixe frito (e a casquinha de siri perfeita) veio em boa hora!!!!!


Pousada Molhes da Barra



Cantinho do Pescador

Depois do almoço fomos conhecer os molhes e curtir o visual (só o visual) da praia. Vale lembrar que do outro lado desse rio (o farol à esquerda na foto) já é o estado de Santa Catarina:



Descansamos durante a tarde e à noite fomos comer uma pizza excelente na pizzaria Manjericão, a 200m da pousada.

Vídeo 360 do trajeto de estrada do dia aqui:




Fomos dormir cedo, para sair para Bombinhas.

Viagem Brasília-Buenos Aires (volta) - 20º Dia (16/04/2019)

Vigésimo dia - visibilidade zero, mas mesmo assim muito a se ver (16/04/2019) 


Acordei às 7, e ao olhar para a janela uma cerração densa cobria toda a cidade.Visibilidade zero.

Nota, essa foto foi tirada não às 7, mas às 11 da manhã

Como meu forro do capacete ainda estava úmido e íamos só andar por perto, a moto ficou guardadinha o dia todo e não saiu do hotel.


Tomamos nosso café e voltamos para o quarto. Não dava pra fazer nada (não na rua, se é que vocês me entendem) com aquele clima.

Por volta de meio-dia a cerração ainda não tinha ido embora e resolvemos dar uma volta pela cidade. Ao usar o banheiro de um restaurante, a temática do "sonho"apareceu novamente:


Almoçamos no Neni (polenta sensacional!), na Rua Coberta, demos uma voltinha pelas lojinhas do centro (incluindo as de chocolates) e resolvemos fazer nossos passeios quando a cerração (por volta de 13:30) deu uma trégua.







Pegamos um táxi para o Lago Negro, belíssimo cenário.

Enquanto fazíamos a volta do Lago Negro, a cerração voltou!!!! Pode ser que a turma do Sul já esteja acostumada com isso, mas para nós... hahahaha.

Do Lago Negro fomos visitar o Minimundo. Não ia a esse lugar sensacional desde 1989, quando eu tinha 11 para 12 anos de idade. Como evoluiu!!!! As maquetes estão ainda mais perfeitas e hoje nas atrações há répicas de vários locais brasileiros, como o Museu do Ipiranga (SP), a Usina do Gasômetro (Porto Alegre/RS) e a Ópera de Arame (Curitiba/PR).

Após o Minimundo voltamos ao hotel e não saímos mais, já para descansar para amanhã. Clarissa está extremamente preocupada com pegar serra sob chuva já que ela não está acostumada com esse cenário. Então, fico preocupado não as condições da estrada, mas com o psicológico da minha esposa. A última vez que ela pegou estrada com chuva comigo foi em 2015, ainda na Sportster, na BR-282. Garupa ruim, estrada ruim, trânsito carregado, entendo porque ela tá preocupada, ainda que o cenário de hoje seja outro (garupa sofá, estrada menos movimentada).

Algumas fotos 360 do dia de hoje:

Amanhã o objetivo é Torres/RS, a apenas 200km daqui, pra não puxar muito nessa fase final (para ela) da viagem. A rota será novamente a Rota do Sol (e torço para que dessa vez realmente esteja sol! kkkk eu também não sou fã de serra com chuva). De Torres iremos para Bombinhas/SC (330km), onde ficaremos dois dias e voltaremos para Florianópolis, onde ela pega o avião de volta pra casa no Domingo de Páscoa.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Viagem Brasília-Buenos Aires (volta) - 19º Dia (15/04/2019)

Décimo-nono dia - voltando para Gramado (15/04/2019)


Levantamos cedo e tomamos nosso café, para pegar a estrada cedo rumo a Gramado/RS.

Pegamos a BR-116, que estava movimentadíssima de caminhões e "apressadinhos", mas mesmo assim a viagem foi super tranquila e sem qualquer tipo de susto.

Chegamos à região metropolitana de Porto Alegre por volta de 13h.

A previsão de chegada a Gramado seria às 15:30, o famoso "dá pra segurar a fome até lá".

Porém, após pararmos em Novo Hamburgo para abastecer, percebemos que não dava pra segurar a fome... rsrsrsr.

Por volta das 14, chegamos a Campo Bom (já na rota para Gramado) e paramos no Paradouro 4 Colônias. Lá tem um carro antigo no gramado, um Packard hot-rod com uma metralhadora no capô.


Pedimos nosso rango e como foi bom voltar a sentir o "tempero" brasileiro, comer aquele arroz com feijão que só nós brasileiros sabemos fazer!!!! (sim, ontem almoçamos já no Brasil, mas na hora que paramos, nosso PF veio sem feijão pois já tinha acabado).

Na parada para almoço identifiquei o segundo problema técnico da viagem: o retentor da bengala do lado direito havia estourado (o Toninho já tinha me orientado a comprar um conjunto novo pois provavelmente após a viagem eu precisaria trocá-lo - só havia sido trocado um - o esquerdo - pelo dono anterior) e estava "suando" óleo. Este problema surgiu nesse dia, não estava assim antes de sairmos de Pelotas (sim, eu sempre faço uma inspeção visual da moto antes de iniciar um dia de estrada).


Como a troca desse componente (que não é difícil de encontrar - é o mesmo de algumas motos japonesas como a Ninja 600R de 1998-2003 e da Boulevard 1800) em uma oficina qualificada (leia-se que saiba o que está fazendo, especialmente para desmontar o fairing) é algo que me consumiria pelo menos dois dias (tem que desmontar a frente inteira da moto), e  considerando essas questões, e que a oficina qualificada mais próxima está em Blumenau/SC (e que eles - por serem oficina autorizada - só trabalham com peças originais Polaris e me pediram VINTE DIAS só pra esperar a peça), decidi deixar desse jeito mesmo e quando voltar pra Brasília eu arrumo. Já pedi uns kits de retentores de marca boa (All Balls) vendidos nos EUA e devem estar chegando mais ou menos na mesma época do meu retorno. Já vi moto rodar por muito mais tempo com retentor vazando sem ter problemas... não vão ser 2.500km que vão me causar maiores prejuízos, basta tomar cuidados todo dia antes de sair (passar um paninho para limpar a bengala para não correr o risco de entrada de detritos). O vazamento é ínfimo e a bengala não vai se secar até voltar pra casa.

Devidamente almoçados, seguimos para Gramado, via Igrejinha.

Mais ou menos uns 5km antes de chegar a Gramado a moto começou a fazer um barulho estranho de coisa arrastando a cada vez que eu usava o freio dianteiro. Como já estávamos perto e não tinha onde parar, fui direto para o hotel.

Na última faixa de pedestres antes do hotel, um cidadão atravessando a moto apontou para a frente da minha moto e disse "olha acho que tua moto tá com galho". Meu primeiro pensamento foi: "caralho, deve ter algo muito lascado aqui na frente para fazer esse barulho, tô ferrado".

Chegando ao hotel, identifiquei a causa do barulho. Tinha, de fato... um galho preso na parte inferior da moto... kkkkk. Ao frear a moto, com o movimento, ele raspava no chão (nem lembrei de fotografar isso então vai ficar só na memória mesmo).

Ficamos no Serrazul, onde toda a equipe do hotel me reconheceu de minha estada há quase duas semanas antes.

Vídeo 360 graus da última hora de viagem (só que em timelapse), chegando a Gramado:




Aproveitei para mandar a roupa suja para a lavanderia (estava usando a mesma calça na estrada há uns 5 dias) e , no chuveiro, lavar o forro (removível) do meu capacete, já que após quase 20 dias e 5.000km (a propósito, hoje foi o dia em que a marca dos 5.000 desde a partida foi atingida) de suadeira o cheiro estava simplesmente insuportável.

Saímos (após um descanso) pra passear aqui no centrinho da cidade e fomos comer fondue à noite. Fomos no Le Chalet de La Fondue, recomendado pelo meu amigo Ivan, de Brasília.


Uma curiosidade: as casas de fondue da região não servem o fondue de carne que estamos acostumados a ver, com fritura por imersão em óleo quente. O que vem à mesa (além dos acompanhamentos típicos de fondue) é uma réchaud com uma placa de granito quente, que é usada para grelhar a carne. Digo pra vocês, é muito mais saudável e mais gostoso que o feito no óleo.

Junto com o fondue provamos um excelente vinho nacional, o Luiz Argenta Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2011, o melhor vinho nacional que já tomei na vida.

Voltamos para o hotel para descansar e amanhã explorar a cidade.

Viagem Brasília-Buenos Aires (volta) - 18º Dia (14/04/2019)

Décimo-oitavo dia - De volta ao Brasil (14/04/2019)


Hoje deixaríamos pra trás o incrível Uruguai, carregando conosco nada mais que nossas lembranças. Era dia de cruzar a fronteira rumo ao nosso Brasil.
Conseguimos a proeza de levantar ambos cedo, sete da manhã já estávamos de pé. Adiantou algo? Não. Pela primeira vez na vida estava em um hotel em que o café da manhã só começava a ser servido às 8... kkk

Tivemos, então, que esperar. Tomamos nosso café e qual não foi minha surpresa ao ver que o salão de café do hotel era exatamente a cervejaria em que fui na noite anterior???

Após o café, rapidinho colocamos nossas bagagens na moto e fomos embora. 


Fizemos uma última volta pela Rambla de Punta, voltando por La Barra e suas pontes onduladas, seguindo até Mananciales, onde pega-se a estradinha para a Ruta 9.

A Ruta 9 vai até a fronteira (onde paramos na aduana uruguaia e fizemos os trâmites de saída do país). Ela continua após a fronteira mas passa a se chamar BR-451.

Abastecemos a moto pela primeira vez com gasolina brasileira (com etanol) após dias rodando apenas com nafta pura e é impressionante como a minha moto está afinadinha para a gasolina brazuca.

Sabe aquela pessoa que tá acostumada a tomar 51 e você oferece uísque escocês de 18 anos e acha ruim? Essa é minha moto. Tá acostumada a rodar com o rabo-de-galo vendido nos postos brasileiros e não se deu bem com a gasolina pura uruguaia, coitada...

Só de botar a gasolina brasileira o comportamento da moto mudou totalmente. Parou de bater pino, esquenta menos e, acreditem, tá rodando mais solta. Tá gastando menos (mesmo considerando os 25% de etanol), também.

Bom, então abastecemos a moto logo após cruzar a fronteira, e paramos pra almoçar um pouco depois, em um paradouro na BR-451, pouco antes da entrada da Reserva do Taim. Como já havíamos comido umas "medialunas" em um café num posto ANCAP antes de atravessar a fronteira, pedimos um só PF para dividir.

De lá, seguimos direto a Pelotas, sem quaisquer paradas, nem mesmo para fotos. Coloquei a Gear 360 no pau-de-selfie preso ao suporte Ram-Mount e amarrado à mala traseira e não é que a gambiarra deu certo?



Chegamos a Pelotas por volta de 18h. Nos hospedamos no hotel Jaques George, que tem uma surpresa incrível na sua garagem: arte! Muita grafitti por todas as paredes da garagem. Trata-se do projeto Garagem de Arte, patrocinado pelo próprio hotel.


Lá, apareceu de novo a temática do "Sonha. Corre atrás e realiza".



Vídeo (360 graus, assista em tela cheia) do dia de estrada aqui:







Entrei em contato com o Chalbuque para pedir umas dicas de restaurante (infelizmente ele não poderia nos encontrar pois seu filho estava adoentado) e acabamos indo (a pé) ao sensacional "Madre Mia", uma cervejaria artesanal que serve comida tex-mex. Valeu (muito) à pena.


Fomos dormir cedo para no dia seguinte pegar a estrada rumo a Gramado.



segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Viagem Brasília-Buenos Aires (volta) - 17º Dia (13/04/2019)

Décimo sétimo dia - Revendo meus conceitos sobre Punta (13/04/2019)


Acordamos cedo para tomar nosso último café da manhã no Costa Colonia (medialunas maravilhosas) e saímos do hotel por volta de 10:00, rumo a Punta del Este.

O caminho já era conhecido por mim: as retas intermináveis da Ruta Nacional 1 até Montevideo, de lá um desvio pela Rambla Costaneira até chegar à Ruta Interbalneária. Trecho sem surpresas.

Chegamos a Punta por volta de 14:00, fizemos o check-in no hotel "2122" (da mesma rede do Costa Colonia, mesmo padrão de serviço) e saímos para almoçar. E esta foi a grande surpresa do dia...

Primeiro, na minha primeira estadia em Punta, o tempo estava feio, nublado e eu cheguei à cidade bem tarde, sem tempo para explorá-la adequadamente. Tinha, ainda, feito um trecho bem mais cansativo, saindo de Pelotas/RS (distância muito maior), fazendo aquele desvio inútil pela Ruta 16 para passar em frente ao tal Cabo Polonio (aquele desvio, com os 15km de chão só para VOLTAR à 9), sob forte calor que virou frio em 15 minutos perto de Rocha. Ou seja, na ida eu havia chegado a Punta no final da tarde, suado, cansado e estressado, literalmente de saco cheio.

Na volta, foi diferente. O dia estava lindo, céu de brigadeiro, nenhuma nuvem em vista. Temperatura agradável, 24 graus. Boa companhia, estava com minha esposa. Cheguei cedo, com tempo para curtir a cidade.


Então, em vez de simplesmente ir ao "restaurante mais próximo do hotel" como fui na ida, pudemos pegar a moto e rodar um pouquinho. Fomos ao espetacular Virazón, que fica de frente para a marina do Yacht Club.


Pedimos, além de entradas, dois pratos: um peixe brótola (estou tentando descobrir qual é o nome em português, já vi traduções diversas, desde bacalhau - o que definitivamente, não era - até abrotéia) ao molho de mostarda (para ela) e um risoto de cogumelos (para mim). O fato é que eu tinha me fartado num ceviche na entrada e não dei conta de encarar o risoto (que era o melhor risoto de cogumelos que já havíamos comido). O resultado? Clarissa gostou tanto do risoto que deixou o peixe todo (levamos, foi meu jantar naquele dia) e comeu o risoto (em tempo, o peixe também estava sensacional).

Sério, não sei porque todo mundo diz que o Uruguai é um país caro. Com exceção da gasolina, achei TUDO mais barato do que estou acostumado a pagar no Brasil, considerando, é claro, estabelecimentos de padrões parecidos. Talvez seja meu referencial distorcido, já que Brasília É uma cidade MUITO cara. Também estou considerando, é claro, o desconto do IVA nas compras feitas com cartão estrangeiro (aproximadamente 18%), o que cobre com folga o que pagamos de IOF nas compras internacionais.

Saímos do restaurante e ficamos um pouco junto aos locais, que sentam ali no gramado com vista para o  Yacht Club, tomando seu mate, batendo papo, etc.


De lá, fizemos um rápido "tour" de moto pela Rambla de Punta. Paramos em frente a um oratório (N.S. Candelária), em um local com visual sensacional. Esse "cascalho" visível nas fotos não é cascalho: são CONCHAS trazidas pela própria maré e que vão se acumulando ali (o cheiro é bem forte).



Fizemos algumas fotos (daí veio o lema "Sonha. Corre atrás e realiza." que tenho citado diariamente em meus posts do Instagram desde esse dia, pois passou a ser algo recorrente, todo dia via em algum lugar alguma mensagem sobre isso.



A primeira foi esse grafite escrito "Sueña" ("sonha" em espanhol) na parede, próximo ao santuário.


Do santuário, demos uma paradinha rápida para a(s) tradicional(is) foto(s) no "Los Dedos", sendo que dessa vez eu não saí com cara de cansado (e as fotos ficaram MUITO mais legais).





De lá, voltamos ao hotel, de onde não mais saímos (exceto para uma cervejinha no Cornelio & Co., ao lado do hotel). 


Algumas fotos 360 do dia de hoje:





Vídeo 360 do dia, aqui, recomendo assistir em tela cheia:




O dia de amanhã será mais puxado, especialmente para a minha esposa que não é tão habituada a andar na garupa da moto por longas distâncias.



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